Bitcoin volta a bater recorde e chega a US$ 109 mil antes da posse de Trump

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O bitcoin bateu um novo recorde na segunda-feira (20), superando a barreira dos US$ 109 mil (R$ 661,08 mil), poucas horas antes da posse de Donald Trump como presidente dos EUA, que pode em seu novo governo flexibilizar as regulamentações em torno das moedas digitais.

A principal moeda digital por capitalização de mercado subiu repentinamente por volta das 3h30 (horário de Brasília), atingindo um máximo de US$ 109.241 (R$ 662,55 mil) na abertura dos mercados europeus. Por volta das 4h30, estava cotada a US$ 107.765 (R$ 653,6 mil).

A maior criptomoeda do mundo disparou desde que Trump venceu as eleições presidenciais em novembro, e o bitcoin superou os US$ 100 mil pela primeira vez no início de dezembro.

Isso ocorreu após Trump nomear Paul Atkins, defensor das criptomoedas, para dirigir a SEC (Comissão de Valores Mobiliários, na sigla em inglês), o órgão regulador financeiro dos EUA, uma decisão que reforçou o otimismo de que o novo presidente desregulará o setor.

No fim de semana, lançou sua própria criptomoeda, chamada $TRUMP, o que gerou uma altíssima demanda, disparando sua capitalização de mercado para mais de US$ 14 bilhões (R$ 84,91 bilhões).

No domingo, a futura primeira-dama, Melania Trump, apresentou na internet sua própria criptomoeda, batizada de $MELANIA.

O bitcoin havia decolado no final da semana passada, impulsionado por uma informação da Bloomberg, que cita fontes próximas a esse debate, segundo a qual o presidente eleito planeja emitir uma ordem executiva que eleve as criptomoedas ao status de prioridade política e dê voz aos atores do setor em seu governo.

O artigo também indicou que há planos para criar uma reserva estratégica nacional de bitcoins, que englobaria as atuais participações do governo na criptomoeda.

O bitcoin foi criado em 2008 por uma pessoa ou grupo que escrevia sob o nome de Satoshi Nakamoto e foi apresentado como uma forma de se libertar das principais instituições financeiras por meio de uma plataforma descentralizada para realizar transações.

As principais críticas a essas moedas digitais são que permitem realizar pagamentos impossíveis de rastrear na chamada ‘dark web’, uma parte oculta da internet utilizada para atividades criminosas como lavagem de dinheiro e extorsão.

 

 

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Da Redação

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