O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, anunciou ter concedido perdão “total e incondicional” ao seu filho, Hunter Biden, na noite deste domingo (1º). Com a medida, encarada pela oposição como uma manobra “imoral”, Biden evita uma possível sentença de prisão por condenações federais sobre a compra ilegal de arma e pela sonegação de US$ 1,4 milhão em impostos.
“Hoje, assinei um perdão para meu filho Hunter”. O presidente sustentou a justificativa de que a acusação contra o filho teve motivação política e detém um “erro judicial”
O perdão significa que Hunter não será sentenciado pela Justiça por seus crimes e evita que ele seja preso. O presidente eleito Donald Trump não pode revogar o perdão.
O temor de Biden era justamente que Hunter fosse preso durante a gestão do presidente Donald Trump.
Mudou o discurso
Antes de desistir de sua candidatura à reeleição nos EUA, Biden defendia a não interferência ou uso do cargo para conceder perdão ao filho.
Ele chegou a afirmar que jamais utilizaria poderes extraordinários para livrar um parente da prisão. O posicionamento, contudo, mudou, bem como a justificativa de possível erro judicial.
“As acusações nesses casos surgiram apenas após vários de meus oponentes políticos no Congresso as instigarem para me atacar e se oporem à minha eleição”, afirmou Biden.
E completou: “Nenhuma pessoa razoável que analise os fatos dos casos de Hunter pode chegar a outra conclusão além de que ele foi alvo apenas porque é meu filho.”
A decisão ocorre semanas antes de Hunter Biden receber sua sentença no caso de armas e de sua confissão de culpa nas acusações fiscais, e menos de dois meses antes de Donald Trump, presidente eleito, retornar à Casa Branca.
Trump passou anos atacando Hunter Biden por seus problemas legais e pessoais como parte de uma série de ataques contra a família do presidente Biden.
( imirante )
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