‘Belão do Quitungo’, apontado como braço direito de líder do CV, e preso em megaoperação

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A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira, 28, Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão do Quitungo”, apontados como as principais lideranças doComando Vermelho no Rio de Janeiro. Ao menos 64 pessoas, sendo quatro policiais, morreram, enquanto outros 81 criminosos foram presos durante uma megaoperação na capital fluminense.

Quem é Belão do Quitungo?

Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão do Quitungo”, também foi preso nesta terça-feira. Ele é apontado como braço direito de Doca e chefe do tráfico no Morro do Quitungo, na Penha, também preso nesta terça.

Havia seis mandados de prisão em aberto contra ele por tráfico de drogas, armas, homicídios, ocultação de cadáver e organização criminosa.

De acordo com o Governo do Rio, Belão teria ordenado a invasão de um prédio na comunidade do Quitungo para fazer cobranças ilegais aos moradores.

A exploração do serviço ajudava a financiar o crime organizado local, que já teria movimentado com o esquema mais de 500 mil reais. Ao todo, 24 apartamentos estariam pagando 700 reais, quase 17 mil por mês para o crime organizado.

Quem é Doca?

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Doca é a principal liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em outras comunidades da zona oeste do Rio, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) denunciou Doca e outras 66 pessoas pelo crime de associação para o tráfico. Três deles também foram denunciados por tortura.

Ele é investigado por mais de 100 homicídiosincluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Havia 34 mandados de prisão em aberto contra o traficante, de acordo com dados do Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).

Doca é apontado como o mandante da execução de três médicos na zona sudoeste do Rio em outubro de 2023. As vítimas foram mortas por engano porque um deles foi confundido com o verdadeiro alvo dos criminosos.

Em maio deste ano, o MPRJ denunciou Doca, e outros dois criminosos pelo ataque a uma delegacia em Duque de Caxias. Segundo as investigações, o criminoso teria ordenado a invasão à unidade, no dia 15 de fevereiro de 2025. Eles respondem por tentativa de homicídio qualificado, dano qualificado, tortura e associação para o tráfico.

Os criminosos tentavam resgatar Rodolfo Manhães Viana, o Rato, preso horas antes da invasão por tráfico e associação para o tráfico, na Comunidade Vai Quem Quer. Armados com fuzis e granadas, os criminosos invadiram a delegacia, feriram dois agentes e torturaram um deles em busca de informações sobre o paradeiro de Rato, que já havia sido transferido para a Polinter, na Cidade da Polícia.

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Da Redação

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