Um ataque a tiros na praia de Bondi, em Sydney (Austrália), neste domingo (14) deixou 12 mortos, incluindo um dos atiradores. A polícia informou que o segundo autor dos disparos está hospitalizado em “condição crítica”. As autoridades de Nova Gales do Sul, estado onde está localizada a capital, ainda investigam se há uma terceira pessoa envolvida.
Em fala a jornalistas, Mal Lanyon, comissionário da Polícia de Nova Gales do Sul, classificou o ataque como um “incidente terrorista”. Também informou que 29 pessoas foram encaminhadas para hospitais.
A polícia ainda encontrou um carro com explosivos em Campbell Parade, próximo ao local dos disparos.
No momento do ataque, a praia de Bondi recebia um evento judaico de celebração do Hanukkah. Segundo Lanyon, ao menos, 1.000 pessoas participavam da cerimônia.
De acordo com a imprensa australiana, as pessoas que estavam na praia, mas não participavam da cerimônia, ouviram ao menos 50 disparos por volta das 18h30, no horário local (4h30, em Brasília).
Esse é o ataque a tiros mais mortal da Austrália desde 1996, quando 35 pessoas morreram no atentado ocorrido na ilha de Port Arthur. Após esse incidente, o governo australiano implementou algumas das medidas mais rigorosas do mundo de controle de armas.
Por meio de suas redes sociais, o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, disse que “as cenas na praia de Bondi são chocantes e angustiantes”. Declarou também estar trabalhando com as autoridades de Nova Gales do Sul.

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