Assassino de Charlie Kirk morava com parceiro transgênero e coopera com FBI

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Tyler Robinson, o principal suspeito do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, morava com um parceiro transgênero que estava em processo de transição, de homem para mulher. A informação foi confirmada ao jornal The New York Post por uma fonte policial neste sábado (13). A pessoa, que ainda não foi identificada publicamente, está cooperando com a investigação do FBI.

Segundo registros públicos, um indivíduo chamado Lance Twiggs, de 22 anos, residia no mesmo endereço de Robinson, em uma casa alugada por US$ 1.800 por mês. Um parente de Twiggs confirmou ao jornal The New York Post que os dois “eram colegas de quarto”, mas não soube dizer se a relação era romântica. O parente, que pediu anonimato, disse que Twiggs era a “ovelha negra” de sua família, majoritariamente republicana.

Vizinhos do local, que foi visto vazio neste sábado, disseram que duas semanas atrás notaram a presença de várias pessoas, em carros com placas de outros estados, entrando e saindo da casa. “Eles não passavam uma boa impressão”, disse um dos vizinhos.

Kirk, de 31 anos, foi atingido no pescoço por um único tiro logo após responder a uma pergunta de Hunter Kozak sobre atiradores em massa transgêneros. O ativista foi questionado sobre o número de atiradores em massa transgêneros nos últimos 10 anos. “Muitos”, respondeu Kirk, antes de ser baleado. O crime ocorreu durante sua turnê “American Comeback”, em uma universidade em Utah.

Pessoa praticando snowboard em uma montanha com vista panorâmica.

Lance Twiggs/ TikTok

Embora fosse um cristão evangélico e crítico da “agenda LGBTQ”, Kirk costumava discutir esses temas com empatia. Em maio, em um de seus eventos de perguntas e respostas, ele falou longamente com um homem transgênero, incentivando-o a buscar ajuda para aceitar seu corpo, em vez de recorrer a procedimentos de transição.

As autoridades revelaram que Robinson, que cresceu em uma família mórmon conservadora, não era registrado em nenhum dos principais partidos políticos, mas “aparentava estar infatuado pela extrema-esquerda nos últimos anos”. O governador de Utah, Spencer Cox, afirmou que a ideologia de Robinson “era profundamente doutrinada pela ideologia de esquerda”. Mensagens de texto trocadas com o colega de quarto de Robinson, que cooperou com as autoridades, mostram que ele discutiu o ataque e descreveu ter gravado mensagens nas balas. Uma das balas tinha a inscrição: “Ei, fascista! Toma essa!”

Foto de Lance Twiggs vestindo um macacão com capuz de cachorro.

Lance Twiggs/ TikTok

O FBI está investigando o crime e buscando um possível motivo para o assassinato. O órgão analisa “uma montanha de evidências”, incluindo a relação entre Robinson e Twiggs e “toda conexão, todo grupo, todo vínculo e qualquer pessoa ligada” ao tiroteio. As mensagens de Robinson com o colega de quarto foram cruciais para a sua prisão, pois ele detalhou onde havia deixado o rifle usado no crime, um Mauser calibre .30-06, embrulhado em uma toalha em uma área de floresta.A empresa de tecnologia Discord emitiu uma declaração na sexta-feira (12) afirmando que “não há evidências de que o suspeito tenha planejado este incidente ou promovido violência no Discord”. A empresa acrescentou que as mensagens que a polícia encontrou foram comunicações entre o colega de quarto e um amigo, onde o colega estava relatando o conteúdo de um bilhete que o suspeito havia deixado em outro lugar. “Removemos a conta do suspeito por violar nossa política de comportamento fora da plataforma”, disse o Discord.

Robinson se entregou às autoridades após ser confrontado por seu próprio pai e conversar com um pastor.

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Da Redação

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