Na semana passada, dois fatos chamaram atenção e que muito dizem sobre as disputas eleitorais de 2026. A primeira foi uma reunião do ministro André Fufuca (PP) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a outra, uma fala (também em uma reunião) do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.
Com Lula, Fufuca estava na última quinta-feira, 10, para uma pauta do ministério. Mas como político quando se encontra tem sempre a pauta política, o ministro tratou sobre a sua vontade de disputar o Senado pelo grupo de apoio do presidente no Maranhão.
Fontes ouvidas pela coluna disseram que André Fufuca ouviu de Lula que ele não vai interferir nas candidaturas a senador no Estado. “O grupo se resolve”, teria dito o presidente.
O ministro também ouviu do petista que, apesar de não se meter em projeto político de seus ministros, ele espera que seus ministro não devam insistir em uma candidatura caso essa possa prejudicar o grupo político em qualquer que for o estado.
Assim, fica claro que Fufuca tem que manter o que vem fazendo que é viabilizar sua candidatura ao Senado com apoio de prefeitos já que tem o aval do presidente para buscar isso.
Pior para Weverton Rocha, senador do PDT que vai concorrer a reeleição. O pedetista tem dito que é o candidato de Lula, que disse a Fufuca que não vai interferir.
Enquanto o jogo para senador na base do presidente no Maranhão vem complicando, no PSD parece ser clara as situações para uma candidatura do prefeito Eduardo Braide para o governo do estado.
Em reunião, Kassab disse que o projeto Braide governador somente vai avançar se o “candidato do ministro” não assumir a cadeira de governador. Claro que o presidente do PSD se refere ao vice-governador Felipe Camarão (PT) e o ministro Flávio Dino.
Se Felipe concorrer ao governo, Gilberto Kassab disse que seguirá “o que o ministro determinar”.
A fala do presidente do PSD combina com posição que vem sendo falada pelo “grupinho insatisfeito” que já cogita (ou cogitou) um chapa com Braide e Camarão.
O fato é que as possibilidades ainda são inúmeras e os cenários estão sendo projetados. Pelo visto, a união pode vir em 2026 de fato não “por amor, mas por conveniência” do grupo governista.
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