As atrocidades do regime chinês que Gilmar Mendes tanto admira

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Segundo o último relatório da Freedom House, o mundo tem 85 países plenamente livres. Outros 51 receberam a classificação de parcialmente livres. Mas o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, prefere se inspirar em um dos 59 não-livres: a China.

Na sessão desta quarta-feira (11) em que o tribunal discutia a responsabilização das plataformas de rede social por conteúdo publicado por usuários, ele disse que admira o regime chinês — e ainda usou a primeira pessoa do plural.

Mendes falava sobre a necessidade de um órgão que regule as redes sociais. “Eu não me animo muito a tentar definir a natureza dessa entidade. Acho que é um consenso entre nós de que é preciso uma entidade. Isso é fundamental. Um pouco na linha… nós todos somos admiradores do regime chinês, do Xi Jinping, que diz assim: ‘A cor do gato não importa, o importante é que ele cace o rato’”, afirmou o ministro.

Até agora, nenhum ministro do STF se pronunciou para se retirar do “nós”.

Mendes foi apenas corrigido pelo ministro Luís Roberto Barroso em uma imprecisão histórica: a frase sobre gatos e ratos na verdade é de Deng Xiaoping, a figura mais influente do Partido Comunista Chinês entre o fim da década de 1970 e o começo da década de 1990.

 

 

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Da Redação

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