A situação caótica das contas do governo Amílcar Rocha até agora, só não rendeu a adoção de medidas enérgicas dos órgãos competentes porque é um assunto guardado a “sete chaves” por seu fiel escudeiro, o Secretário de Finanças do município que, a despeito da falta de qualquer expertise para o cargo, tem com o tio de sua esposa, um pacto de confiança e mútua cooperação, tal qual visto nas famílias mafiosas.
Ele conhece como poucos os reais motivos de tanto desencanto com a ausência de obras, pelos serviços públicos precários e do verdadeiro caos que vemos em cada esquina da cidade com suas ruas esburacadas, transito caótico, sujeira e mal cheiro e que apesar de ser reconhecida internacionalmente como a capital dos lençóis, é tratada com descaso nunca visto pelos barreirinhenses.
A gravidade do rombo é tamanha que, fomos informados que recentemente, até um recém empossado Secretário de Turismo, ao conhecer de perto a engrenagem que move a forma de fazer política de Dr. Amílcar entregou o cargo, porque, entre outras coisas bizarras que se deparou, não recebia do afamado secretário de finanças as informações sobre os recursos gerados pela secretaria que foi convidado a conduzir.
Explicando melhor: o setor de turismo de Barreirinhas, por sua pungência, gera um valor enorme de arrecadação de taxas que, por óbvio, deveriam servir ao … turismo e, por isso mesmo, segundo lei municipal que trata o tema, deveriam ser gerenciadas pelo Fundo Municipal de Turismo – FUNTUR com apoio do Conselho Municipal de Turismo – COMTUR.
Não é o que acontece no modelo comunista de gestão do Dr. Amílcar.
Aparentemente para o Dr. Amílcar Rocha, dinheiro público é coisa séria. Tão séria que somente aqueles (poucos) muito próximos podem ter controle. Nessa lógica (absurda e temerária) nem mesmo um Secretário de Turismo poderia conhecer o valor do saldo que foi gerado pelas atividades turísticas e que, estranhamente, é gerido pelo secretário de finanças que sequer atende as diversas solicitações do FUMTUR e do próprio Ministério Público quanto à fornecer os valores que transitaram nas contas.
O pouco que se sabe desse tema é que: recursos do FUMTUR serviram para locação de máquinas para prestação de serviços de outras secretarias municipais em desacordo com a lei que criou referidas taxas e, mais grave, sem qualquer conhecimento dos conselheiros com assento no referido fórum (FUMTUR); Inúmeras retiradas de valores que compunham o Fundo de Turismo, geradas pelas taxas e que assim deveriam ser aprovadas pelo FUNTUR durante o governo Dr. Amílcar foi feito à revelia do próprio Conselho de Turismo; O tal contrato de locação de máquinas pesadas não foi usado para a melhoria da infraestrutura dos acessos e trilhas do turismo e sim para ser usado como moeda de troca pelo ex-secretário de obras do município, o sempre presente em assuntos que envolvem o uso irregular de recursos.
Esse é o cenário de caos e do descalabro administrativo de um mandato que se iniciou com a promessa de eficiência, ética e moralidade, que recebeu as bênçãos do comunista Flávio Dino e que, termina, atolado em escândalos e sem deixar saudades.
Ops. Corrigindo: vai, sim, deixar saudades!
Aqueles que ao longo de quatro anos usaram da administração pública para enriquecer … devem ter longos períodos de choro e lamentações. Talvez até tenham alguns pesadelos!!
Editorial Imaranhão
+ There are no comments
Add yours