
O vazamento do contrato que confirma o pagamento de R$ 2 milhões pelo governo do Pará ao Centro de Convenções Centenário da Assembleia de Deus, em Belém, para uso durante a COP30, provocou forte reação entre membros da igreja e parte da comunidade cristã.
O espaço foi alugado entre 17 e 21 de novembro para abrigar o “Pavilhão Pará Municípios”, dentro da programação oficial da conferência do clima. Embora o contrato seja legal, muitos fiéis se disseram indignados, destacando que ajudaram a construir o local com dízimos e ofertas.
A revolta aumentou após vídeos mostrarem dentro do centro religioso apresentações culturais consideradas irreverentes, músicas que destoam do ambiente cristão, barracas de comércio e pessoas com vestimentas apontadas pelos fiéis como inadequadas para um espaço consagrado ao culto.
Parte dos assembleianos afirma que o local foi criado para “exaltar somente a Deus” e acusam a liderança de permitir a “profanação do templo”. Outros defendem que a igreja pode alugar o espaço e utilizar o dinheiro para manter projetos sociais.
A polêmica segue dividindo opiniões, e membros têm cobrado esclarecimentos públicos da liderança da Assembleia de Deus no Pará.

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