Réu por incitação ao crime e associação criminosa terá medidas cautelares como recolhimento domiciliar e uso de tornozeleira
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu, na terça-feira (14/10), liberdade provisória a um homem que havia chamado o magistrado de “satanista” nas redes sociais. O acusado é réu no STF por incitação ao crime e associação criminosa.
Segundo o processo, entre 2020 e 2024, o morador do Mato Grosso do Sul utilizou mensagens eletrônicas e publicações em redes sociais para associar-se a centenas de pessoas com o objetivo de praticar atos contra a legitimidade do sistema eleitoral e o Estado Democrático de Direito.
Em uma postagem de julho de 2023, o homem afirmou:
“Após três anos, Brasília segue abafando as denúncias de 07 de julho de 2020 que envolvem o satanista e ministro do STF, Alexandre de Moraes.”
O acusado foi denunciado ao STF em 2024, mesmo ano em que Moraes havia imposto medidas cautelares. Em abril de 2025, a prisão do homem foi determinada por descumprimento dessas medidas.
Na decisão de 14 de outubro, Moraes destacou que o recebimento da denúncia pela Primeira Turma do STF, em 22 de agosto, mudou o cenário processual, tornando injustificada a manutenção da prisão cautelar.
Com a revogação da prisão, o réu deverá cumprir medidas cautelares, incluindo:
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Recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana;
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Uso de tornozeleira eletrônica;
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Apresentação semanal ao Juízo da 1ª Vara Federal de Ponta Porã (MS), todas as segundas-feiras.
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