Alessandra Moja Cunha, presa nesta segunda-feira (8/9) na Operação Sharpe do Ministério Público de São Paulo (MPSP), é acusada de comandar, ao lado do irmão Leonardo Moja — o “Léo do Moinho” —, uma quadrilha ligada ao PCC. Segundo a investigação, ela extorquia moradores da favela do Moinho, no centro de São Paulo, e usava a associação da comunidade como fachada para práticas criminosas.
Alessandra, apontada como peça-chave nas ações do irmão, era responsável por cobrar moradores que queriam deixar a favela e organizar manifestações para blindar a área contra ações policiais. O MPSP afirma que ela exercia papel estratégico no fortalecimento do crime organizado na região.
Foi através dela que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, negociou a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Moinho. Dois dias depois, Lula esteve no local e chegou a dividir o palco com Alessandra — hoje presa e acusada de atuar como braço do PCC no coração da capital paulista.
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