Alerta sobre cobertura vacinal: Maranhão apresenta os menores índices do Nordeste

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Maranhão lidera negativamente cobertura vacinal de tríplice viral no Nordeste | O Imparcial

Apesar de avanços consistentes desde 2023, o Brasil ainda enfrenta desafios na cobertura vacinal e corre o risco de retorno de doenças já controladas, como sarampo, poliomielite e rubéola. O alerta é do Anuário VacinaBR, elaborado pelo Instituto Questão de Ciência (IQC) em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) e o Unicef.

No Nordeste, o Maranhão apresenta os piores índices de imunização contra sarampo, caxumba e rubéola, com apenas 81,1% das crianças vacinadas, bem abaixo da meta nacional de 95%. O problema se agrava com a baixa adesão à dose de reforço, aplicada em apenas 33,8% dos casos.

A situação também é preocupante em outras vacinas. Na imunização contra febre amarela, o Maranhão aparece em quinto lugar no ranking nordestino, com apenas 66,5% da população protegida.

Entre os fatores que explicam a baixa adesão estão desinformação, dificuldade de acesso e abandono de esquemas de múltiplas doses. O resultado é o reaparecimento de doenças eliminadas do território brasileiro. Casos de sarampo voltaram a ser notificados a partir de 2018, levando à perda do certificado de erradicação. A poliomielite, embora ainda erradicada, é considerada de alto risco de reintrodução, já que a cobertura está abaixo de 80% em vários estados

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Da Redação

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