Daqui há exato um ano e dois dias vai acontecer o primeiro turno das eleições gerais para escolha de presidente, governador, senador, deputados estadual e federal. O tempo parece muito, no entanto, muitas decisões são tomadas bem antes do dia 4 de outubro de 2026. O primeiro prazo, sem dúvida, já corre quando o assunto é a sucessão no Maranhão.
Para este mês de outubro, os palacianos aguardam a tão esperada reunião do governador Carlos Brandão (sem partido) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Deste encontro, pode sair uma solução para o impasse político no estado. E, depende doque for proposto, um novo prazo terá destaque. Janeiro seria a data mais recomendada para uma eleição tampão caso haja a saída do governador e de seu vice, Felipe Camarão (PT), do mandato.
Mas a data considerada mais importante é 4 de abril de 2026, data limite para desincompatibilização (ou o dia do “fico” ou do “saio do governo”). É a partir daí que o cenário político para outubro terá uma visibilidade melhor. Será a partir da decisão de Brandão de ficar ou sair que os rumos políticos ficarão mais definidos.
Após esse período, as datas serão de articulação e a busca de sobrevivência no jogo político de muitos grupos e personagens.
Por enquanto, a quase um ano das eleições, o que se tem é imbróglio político com uma briga entre palacianos e dinistas que alcançaram as esperas judiciais e até policiais. Um briga que pode levar a somente um beneficiado no momento que é o prefeito Eduardo Braide (PSD), que a cada dia dá mais sinais de que não pretende disputar nada em 2026. Só se o caos ou a terra arrasada do grupo esfacelado pela guerra do poder se instalar.
O fato é que daqui a um ano, o povo vai as urnas escolher os escolhidos da classe política e não o da sua vontade como disse o deputado federal, Márcio Jerry (PCdoB).
No MDB
Tudo indica que o governador Carlos Brandão está bem próximo de assinar sua ficha de filiação no MDB. Reuniões irão acontecer em Brasília para que todas as linhas soltas sejam costuradas.
Brandão já garantiu que vai aumentar a bancada do partido na Câmara e na Assembleia Legislativa. E deixou claro que há a possibilidade de o partido ter um governador no Maranhão.
Vale lembrar que o MDB no estado é presidido pelo irmão do governador, Marcus Brandão. E além “do Carlos” no partido, deputados estaduais e vereadores também devem se filiar.
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