A direita comemorou nesta segunda-feira (22/9) as sanções contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A gestão de Donald Trump enquadrou Viviane na Lei Magnitsky, a mesma pela qual o ministro foi sancionado em julho deste ano.
Ao Metrópoles, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) declarou que “a maior democracia do mundo está vendo que o Brasil não é uma democracia”. Em nota, o deputado Coronel Chiróstomo (PL-RO) afirmou que o país norte-americano está “cumprindo aquilo que já foi avisado”.
“O motivo é que o ministro Alexandre de Moraes tem colocado a instituição STF e a Justiça brasileira numa visão negativa para o mundo. Moraes hoje é visto como um violador dos direitos humanos. Não é papel do STF legislar. A atuação não pode ser pessoal. O STF está muito personalizado. Tem de assumir o papel como instituição. Um homem tem mudado o curso das coisas no Brasil”, destacou o deputado.
Bolsonaristas foram em suas páginas nas redes sociais para comentar a ação dos EUA. No X, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) trouxe a pauta da anistia à tona e afirmou que “a única forma de pacificar o Brasil é concedendo a anistia”.
As medidas contra a esposa de Moraes foram publicadas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, responsável por administrar e aplicar programas de sanções, e também no site do Departamento do Tesouro dos EUA. Um instituto da família do ministro, o Lex Instituto de Estudos Jurídicos, também consta entre as entidades sancionadas pelo governo Trump.
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