A banda Oficina G3, uma das mais influentes do rock cristão nacional, entrou com um processo judicial contra a gravadora MK Music, com quem manteve contrato por quase duas décadas. A ação, registrada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi movida no último mês de junho (09/06/2025), e tem como natureza jurídica um procedimento comum cível, com foco em direito autoral.
Entre os autores do processo estão os integrantes Eduardo Silva Tambasco, Jean Carlos Lemes Miranda, José Issa João Afram Junior e Pedro Geraldo Mazarão, além da produtora Tecla Produções Artísticas LTDA. Todos eles atuaram diretamente nas produções lançadas sob o selo da MK Music. A causa tramita na 5ª Vara Cível da Regional da Barra da Tijuca (RJ), sob o número 0873007-13.2025.8.19.0001.
Segundo fontes ligadas à banda, o processo envolve a alegada exploração indevida de fonogramas, streaming e comercialização de obras lançadas entre 2000 e 2016, período em que a Oficina G3 foi contratada pela gravadora. Até o momento, não há segredo de justiça no caso, nem manifestação oficial da MK Music.
Relembre os anos da Oficina G3 sob contrato com a MK Music
A relação entre Oficina G3 e MK Music começou oficialmente em 2000, com o lançamento do álbum O Tempo. A banda, que já vinha se destacando no cenário gospel com seu estilo progressivo e letras de conteúdo cristão, consolidou sua carreira nacional durante o tempo em que esteve vinculada à gravadora.
Entre os principais lançamentos da era MK, estão:
O Tempo (2000)
Humanos (2002)
Além do Que os Olhos Podem Ver (2005)
Elektracustika (2007)
Depois da Guerra (2008) — vencedor do Grammy Latino
Histórias e Bicicletas (2013)
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