O município de Raposa é o único na Região Metropolitana de São Luís que não dispõe de uma Maternidade Municipal. No decorrer desta quarta-feira (30), a Secretaria de Saúde de Raposa organizou um evento para gestantes locais. O propósito da ação era abordar tópicos relacionados aos cuidados com a amamentação, o aleitamento materno e, de maneira geral, os cuidados tanto com o bebê quanto com a mãe. Entretanto, durante o evento, chamou a atenção o momento em que Jesuã Lemos, agente de saúde, questionou a gestão a respeito das deficiências do hospital local, que há muito tempo é conhecido como maternidade, embora nenhuma criança nasça em Raposa. Isso implica que todas as gestantes presentes no evento, inevitavelmente, teriam que dar à luz em São Luís.
Tal situação ocorre porque o Hospital em Raposa não apresenta a infraestrutura necessária, especificamente a ausência de um centro cirúrgico, para proporcionar essa comodidade às mães da região. Muitas vezes, inclusive, essas mães não conseguem sequer atendimento em São Luís.
O que se torna evidente é que ali estavam presentes mães de uma nova geração de cidadãos de São Luís, em vez de verdadeiros nascidos em Raposa.
Durante o evento, foram direcionadas críticas ao secretário de saúde, Romilson Froes, e à Primeira-dama Cássia Barros, representando o prefeito.
“Isso é um ultraje para nossa cidade, onde os filhos de Raposa não podem nascer aqui. Isso os transforma, na realidade, em filhos de São Luís”, declarou Maria de Oliveira, dona de casa, que estava presente no evento.
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