A rede de lojas Havan registrou um aumento expressivo nos casos de furtos em suas unidades após ser proibida de divulgar vídeos que mostravam os rostos de pessoas flagradas cometendo crimes.
A empresa havia criado a campanha “Amostradinho do Mês”, em que exibia as imagens dos suspeitos furtando produtos dentro das lojas. A ação, no entanto, foi alvo de uma denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que alegou violação de direitos de imagem e privacidade.
A Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) acatou o pedido do MPSC e determinou a suspensão imediata da campanha. Caso descumpra a decisão, a Havan poderá ser multada em até R$ 50 milhões.
Segundo a empresa, desde a proibição, houve um aumento “drástico” no número de furtos, especialmente em lojas de grande movimento, o que reacendeu o debate sobre os limites entre o direito à privacidade e a segurança patrimonial.
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