Os Estados Unidos entraram oficialmente na guerra entre Israel e Irã, após dias de especulação sobre uma possível intervenção. No sábado, bombardeiros americanos lançaram ataques aéreos contra três locais estratégicos do programa nuclear iraniano, marcando a primeira ação direta de Washington no conflito. Em pronunciamento nas redes sociais, o presidente Donald Trump afirmou que os aviões “já estavam fora do espaço aéreo iraniano” e que uma “carga útil completa” de bombas havia sido lançada na instalação subterrânea de Fordo, uma das mais fortificadas do país.
Segundo Trump, os alvos incluíam Fordo, a instalação de enriquecimento de urânio em Natanz — que já havia sido atingida por Israel dias antes — e um complexo próximo à cidade de Isfahan, onde inspetores internacionais haviam relatado, recentemente, a presença de urânio enriquecido próximo ao nível de uso militar. Autoridades americanas e israelenses afirmam que o objetivo da ofensiva é impedir o avanço do programa nuclear iraniano e evitar que o país desenvolva uma bomba atômica. Um funcionário do governo dos EUA, sob anonimato, confirmou que bombardeiros B-2 foram usados na operação.
A ação americana acontece após uma semana de intensificação dos confrontos, iniciada por um ataque surpresa de Israel contra alvos estratégicos iranianos. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou as ações como uma medida preventiva contra um possível “holocausto nuclear”. A entrada dos Estados Unidos no conflito eleva o risco de uma escalada regional, reacendendo temores de um confronto militar mais amplo no Oriente Médio e colocando a comunidade internacional em estado de alerta.
Com informações do The New York Times
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