
O presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Flávio Dino, definiu para os dias 10 e 11 de março de 2026 o julgamento da ação penal que investiga três deputados do Partido Liberal (PL) por supostos desvios de emendas parlamentares.
A decisão ocorreu após solicitação do relator do processo, ministro Cristiano Zanin. A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2024, envolve os deputados federais Josimar Maranhãozinho (MA), Pastor Gil (MA) e o suplente Bosco Costa (SE).
De acordo com a PGR, entre janeiro e agosto de 2020, os parlamentares teriam exigido propina do então prefeito de São José do Ribamar (MA), Eudes Sampaio Nunes, para liberar recursos federais.
A investigação da Polícia Federal (PF) aponta que Josimar Maranhãozinho liderava a organização criminosa, coordenando a captação, destinação e desvio das emendas, enquanto Pastor Gil e Bosco Costa atuariam no braço político do esquema: Gil na cobrança de devoluções e Costa na negociação com lobistas.
O grupo também contaria com outros envolvidos, incluindo o agiota conhecido como Pacovan, responsável pela parte operacional e financeira do suposto esquema.
O julgamento no STF será decisivo para determinar a responsabilização dos parlamentares e o desfecho do caso.


+ There are no comments
Add yours