O presidente nacional do PT, Edinho Silva, afirmou nesta terça-feira (9/12), durante conversa de balanço anual com jornalistas em Brasília, que o partido tem “uma visão muito clara de que não nascerá outro Lula”. Segundo ele, a sigla não está preocupada com quem será o “candidato do campo da extrema-direita e de inspiração fascista” nas eleições do ano que vem, mas sim com a necessidade de planejar seu próprio futuro.
Edinho elogiou o presidente Lula, classificando-o como “um líder brilhante e diferenciado em um momento histórico”, além de destacar sua “impressionante saúde física”. De acordo com o dirigente, o caminho para além da liderança de Lula passa pelo fortalecimento interno da sigla. “O que temos debatido é que o que vai substituir o Lula é o partido. A nossa prioridade é reorganizar o partido. A reforma político-eleitoral tem que ser prioridade para o PT e para todos os partidos do campo democrático, para que se recupere a democracia”, declarou.
O presidente do PT avaliou ainda que a extrema-direita saiu enfraquecida das eleições de 2022 e disse acreditar que a vitória de Lula no próximo pleito será construída “na montagem dos palanques nos estados”.
Por fim, Edinho confirmou que o PT terá candidato ao governo de São Paulo e afirmou que o nome pode ser o de Fernando Haddad, caso ele demonstre interesse. Para o dirigente, o atual ministro da Fazenda é “a maior liderança da sigla depois de Lula”.
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