Prefeitura de Tutóia aumentará a Contribuição de Iluminação Pública; Projeto segue para Câmara

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A Prefeitura Municipal de Tutóia encaminhou à Câmara de Vereadores o Projeto de Lei nº 028/2025, que propõe a atualização e, na prática, o aumento das alíquotas da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (CIP). O texto foi enviado em regime de urgência urgentíssima, devido ao que o Executivo classifica como uma defasagem crítica nos valores atualmente cobrados 

De acordo com a justificativa, os materiais utilizados na manutenção da iluminação pública – como lâmpadas, reatores, luminárias e fios – tiveram aumento médio de cerca de 100% ao longo dos anos, somando-se aos repetidos reajustes tarifários autorizados pela ANEEL para o consumo de energia destinado à iluminação pública.

A Prefeitura afirma que a arrecadação atual não cobre mais os custos do serviço, afetando a manutenção do sistema nas zonas urbana e rural. Por isso, o Executivo considera urgente atualizar os valores para garantir continuidade e qualidade da iluminação pública no município.

Principais pontos do projeto

  • O Executivo fica autorizado a atualizar as tabelas de cobrança da CIP, originalmente estabelecidas na Lei Municipal nº 147/2009.

  • A cobrança continuará sendo realizada junto à fatura de energia elétrica, mediante convênio com a concessionária.

  • Os valores serão reajustados automaticamente sempre que houver alterações tarifárias aprovadas pela ANEEL para a classe “iluminação pública”.

  • O anexo do projeto apresenta novos valores para consumidores residenciais, comerciais, industriais, rurais, poder público, serviço público, consumo próprio e iluminação pública, variando conforme faixas de consumo (kWh).

  • A nova legislação entrará em vigor na data de publicação, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2026.

Prefeitura fala em “justiça social”

O Executivo municipal argumenta que o reajuste trará equilíbrio financeiro à CIP e que cada contribuinte passará a pagar conforme seu consumo, garantindo justiça social e permitindo investimentos contínuos no sistema.

A Prefeitura solicita que o projeto seja votado ainda em 2025, para que os novos valores passem a vigorar já no início de 2026.

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Da Redação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (14) pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação no curso do processo.  O caso está em análise pela Primeira Turma do STF, em plenário virtual, formato em que não há debates entre os ministros e os votos podem ser registrados ao longo de uma semana. Com a aposentadoria de Luiz Fux, participam do julgamento apenas Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino.  🔍 O que está sendo decidido agora?  Nesta etapa, o STF avalia se há indícios suficientes para abrir um processo criminal. Isso significa que a Corte não está julgando culpa, mas apenas se existem elementos mínimos apresentados pela PGR que justificam transformar o deputado em réu.  Se a maioria acompanhar Moraes, Eduardo Bolsonaro passará a responder formalmente ao processo.  📌 O que diz a denúncia?  De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Eduardo Bolsonaro teria utilizado sua rede de contatos com autoridades norte-americanas para pressionar o Supremo a encerrar investigações sobre tentativa de golpe de Estado sem qualquer condenação.  Segundo a PGR, essas ações configurariam tentativa de interferência indevida no andamento dos processos — caracterizando coação no curso do processo.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (14) pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação no curso do processo. O caso está em análise pela Primeira Turma do STF, em plenário virtual, formato em que não há debates entre os ministros e os votos podem ser registrados ao longo de uma semana. Com a aposentadoria de Luiz Fux, participam do julgamento apenas Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino. 🔍 O que está sendo decidido agora? Nesta etapa, o STF avalia se há indícios suficientes para abrir um processo criminal. Isso significa que a Corte não está julgando culpa, mas apenas se existem elementos mínimos apresentados pela PGR que justificam transformar o deputado em réu. Se a maioria acompanhar Moraes, Eduardo Bolsonaro passará a responder formalmente ao processo. 📌 O que diz a denúncia? De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Eduardo Bolsonaro teria utilizado sua rede de contatos com autoridades norte-americanas para pressionar o Supremo a encerrar investigações sobre tentativa de golpe de Estado sem qualquer condenação. Segundo a PGR, essas ações configurariam tentativa de interferência indevida no andamento dos processos — caracterizando coação no curso do processo.

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