Júri está sendo realizado em Curitiba dois anos e meio após o crime. Marcelo Arruda foi morto a tiros por Jorge Guaranho na própria festa de aniversário, que tinha temática do PT, em Foz do Iguaçu.
Começou às 9h30 desta quarta-feira (12) o segundo dia do júri popular de Jorge Guaranho, ex-policial penal réu por homicídio duplamente qualificado pelo assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e guarda municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
O julgamento ocorre no Tribunal do Júri de Curitiba dois anos e meio após a morte de Arruda, que foi baleado por Guaranho enquanto comemorava seus 50 anos de idade com uma festa temática do presidente Lula e do PT. A captação de imagens não foi liberada no julgamento.
Nesta quarta, o primeiro depoimento é o de Edemir Alexandre Riquelme Gonsalves, tio de Pâmela, companheira de Marcelo Arruda e que comprou decoração da festa.
Guaranho chegou acompanhado de advogados pouco antes do segundo dia de júri começar. Ele não se manifestou. Assista ao vído abaixo.
No primeiro dia do júri, foi formado o Conselho de Sentença, composto por três homens e quatro mulheres, além de terem sido iniciados os depoimentos de testemunhas da acusação e defesa do réu.
Foram ouvidos até o momento três testemunhas e uma perita:
- Pâmela Suellen Silva, viúva de Marcelo Arruda, que detalhou o dia do assassinato e deu declarações sobre a dificuldade de criar o filho mais novo após a morte do pai. Na época, o bebê tinha 40 dias de vida;
- Daniele Lima dos Santos, vigilante que estava no local do crime;
- Denise de Oliveira Carneiro Berejuk, perita responsável por laudos de imagem;
- Wolfgang Vaz Neitzel, amigo de Marcelo Arruda que participou da festa e viu discussão que terminou com o assassinato
Ainda na terça, Leonardo, filho de Marcelo Arruda, foi dispensado da posição de testemunha pela acusação e não será mais ouvido.
Além de Edemir, ainda faltam ser ouvidos:
- Alexandre José dos Santos, amigo de Marcelo Arruda que participava da festa;
- Francielle Sales da Silva, esposa de Garanho, que esteve com ele na primeira ida ao local onde acontecia a festa de Arruda e afirmou que o marido gritou “Bolsonaro mito!”;
- Marcelo Adriano Ferreira;
- Márcio Jacob Muller Murback, amigo de Guaranho que tinha acesso às imagens das câmeras de segurança da associação onde ocorria a festa de Arruda;
- Perito Rodrigo Cavalcanti de Oliveira Neves
- Pertia Simone Cristina Malysz
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