
O bilionário Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e do X (antigo Twitter), sofreu um revés em sua tentativa de receber um novo pacote de remuneração da fabricante norte-americana de carros elétricos.
Avaliado em US$ 2,1 trilhões, Musk contava com um pagamento máximo que representaria 12% da Tesla, atrelado a metas como a companhia atingir uma capitalização de mercado de US$ 8,5 trilhões, cenário em que sua participação valeria pouco mais de US$ 1 trilhão.
Nesta terça-feira (4/11), o fundo soberano da Noruega, um dos dez maiores acionistas da Tesla, anunciou que votará contra a proposta de US$ 1 trilhão. O comunicado ressaltou a preocupação com o tamanho da premiação, a diluição de ações e a dependência de uma única pessoa para o desempenho da empresa.
O pacote apresentado pelo Conselho de Administração da Tesla inclui ainda maior poder de voto para Musk em decisões estratégicas. O fundo norueguês já havia se posicionado contra um pacote de US$ 56 bilhões em junho deste ano, que posteriormente foi anulado por um tribunal em Delaware, EUA.
Além da Noruega, consultorias de governança como Glass Lewis e ISS também recomendaram a rejeição do plano, enquanto fundos de pensão criticaram o Conselho por supostamente priorizar interesses pessoais de Musk acima da empresa.
A assembleia anual da Tesla está marcada para quinta-feira (6/11).


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